Sozinha no Oriente Médio: Israel

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Sempre ouvi dizer que mulheres não deveriam andar sozinhas nos países do Oriente Médio, antes de embarcar li vários blogs, vi muitos posts de mulheres que embarcaram sozinhas nesta aventura, e fui! Em 9 dias, passei por Tel Aviv (2 dias), Jerusalém (2 dias), Petra (2 dias), Amã (1 dia) e Istambul (2 dias), para mim todos os locais tive tempo suficiente, exceto Istambul, que tem inúmeras coisas a fazer.

Como são muitas história, dividimos em 3 posts, hoje minha saga por ISRAEL.

Principais atrações:

  • As praias de Tel Aviv
  • A Cidade Antiga de Jerusalém, com todos os pontos religiosos dos católicos, judeus e mulçumanos.
  • Monte das Oliveiras
  • Igreja da natividade em Belém
  • Flutuar no Mar Morto

Algumas dicas que julgo bem interessantes:

    Em Tel Aviv:

  • Alugar uma bicicleta;
  • Andar pelas “Ruas da moda”;
  • Tomar o suco de laranja com romã.

Em Jerusalém:

  • Contratar um guia na Old City;
  • Agendar com antecedência para visitar a mesquita;
  • NUNCA programe sua visita à Jerusalém às sextas-feiras, tudo estará fechado.
  • Passeio ao Mar Morto – IMPERDÍVEL (levar chinelos!!!!)

Vamos aos relatos…

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Minha primeira parada era Tel Aviv, se não fosse pela novela que foi até chegar lá… Comprei um vôo da Turkish Airlines, onde eu faria conexão em Istambul, ao chegar ao aeroporto de Guarulhos fui informada que meu vôo estava atrasado em 4 horas, ninguém informou o motivo, e assim nós passageiros ficamos no aeroporto. Muitas horas depois foi descobrir que meu vôo estava atrasado, pois o avião que vinha de Istambul para SP (este que eu pegaria), havia feito um pouso de emergência no Marrocos, pois havia uma suspeita de bomba nas bagagens.

Conclusão, como embarcamos com muitassss horas de atraso, perdi minha conexão e já passei a primeira noite de viagem no aeroporto de Istambul. No dia seguinte consegui uma vaga num vôo para Tel Aviv, cheguei lá por volta de 12hrs e ai sim comecei minha viagem. PS: vale destacar que a imigração para entrar lá é um saco, milhões de perguntas, e porque disso, por que daquilo, e pq? Pq? Pq/?

Havia reservado 2 dias para Tel Aviv, acabei perdendo um… Lá fiquei em um hostel em frente à praia… Aluguei uma bicicleta e saí pela cidade. O sistema de bikes deles é muito bom, vários pontos para pegar a bike na rua, paga-se com cartão (como era inverno não aproveitei a praia). Minha primeira para da foi Jafa Old City, construção super antiga, de frente para o mar… Consegui diversas fotos legais.

De lá fui para as ruas famosas pelos designers e roupa (eu já conhecia uns designers israelenses e adoro a moda deles… fiquei louca…). São varias pequenas lojas de decoração, roupa, jóias… tudo lindo e muito diferente… O único problema é o preço!!! Tudo muito caro!!!

Continuei meu passeio de bike andei a orla toda da cidade… isto já estava anoitecendo… parei num juice bar para o clássico Orange with pomegranade.

Na manha seguinte peguei um ônibus para Jerusalém… Em 1h e 20min, já estava em Jerusalém. Lá reservei um hotel, ao lado dos muros da cidade antiga… mal deixei minha malas e já corri para Old City… Chegando no Jafa Gate, é uma loucura, muitas pessoas oferecendo para ser guia, querendo vender de tudo… Peguei um mapa e resolvi fazer por mim mesma… 30min depois retornei ao Portão… é muito complicado andar por lá… todas as ruelinhas parecem iguais, os nomes normalmente estão cobertos por produtos que vendem nas ruas… não deu certo… fui atrás de um guia…

Chegando lá um guia não cadastrado, ficou na minha orelha pra me levar nos lugares, eu fiquei relutante mais aceitei (detalhe que todos os blogs que li diziam: NUNCA VÁ COM UM GUIA NÃO CADASTRADO)… Estava com medo, e como havia viajado com um spray de pimenta (presente do meu namorado), já o coloquei no bolso kkkkkkkk. Passamos pelos portões mais antigos e fomos direto ao muro das lamentações… Que lugar incrível!!!! Uma energia completamente diferente de tudo fiquei lá um tempo, coloquei minha cartinha… PS: na parte do muro só entram judeus ou turistas, como meu guia não entrou e ele estava me irritando, tive uma super idéia… fugir dele hauhauahuahau. Saí da área do muro, por um portão diferente do que eu havia entrado, não deu 5 minutos que eu estava fora, meu guia me encontrou, disse que estava me procurando, e eu pedi milhões de desculpas, “afinal eu tinha me perdido”… Tive que continuar o tour com o guia mala. kkk

Muro das lamntações                                                      Muro das lamentações

Fui às estações da via sacra, a primeira estação estava muito longe, por isso comecei da segunda… A maioria das estações são capelinhas, apenas a 8 e 9 são apenas pedras e colunas… A partir da 10 estação, são dentro da capela do santo sepulcro… Dentro dessa igreja tem a “Capela da Ressurreição”, lá tinha uma fila gigante para entrar (cabem apenas 3 pessoas por vez na capela, e tem um cara que fica lá, controlando as entradas), como estava fila, meu guia queria que eu pagasse pro cara para eu furar a fila (mas não… Pagar para furar fila, na capela da ressurreição, na minha cabeça era um passaporte direto para o inferno hauhauaha). Fiquei na fila cerca de 1 hora, mas entrei. Eu não sou uma pessoa muito religiosa… Gostei, mto, tudo lindo, mas sinceramente… esperava mais!!! (não consegui visitar a Mesquita, pois não havia agendado antes!!)

Lá é ótimo para compras de presentes e souvenirs… nas lojas a maioria dos vendedores são mulçumanos e em geral bem folgadinhos, puxam pelo braço, perguntam o nome, tentam dar presentes… Ficam mto em cima… já tinha passado por isso no Marrocos e para mim é extremamente irritante. Toda loja que eu entrava, dizia que meu marido estava me esperando lá fora… Comprei varias coisas…

Saí da Old City já estava anoitecendo e eu queria ir até o Monte das Oliveiras, de novo fiz algo nada recomendado… peguei um taxi no meio da rua e fui para lá… fiquei pouco tempo no monte, e o taxista ofereceu me levar para Belém… aceitei (por sinal eles cobram uma facada por estas voltas de taxi).

Belém é do lado palestino, passamos pelos muros da cidade, e chagamos lá já era noite… Entrei rapidamente na igreja da natividade, pois já estava fechando, fiquei menos de 20 min là dentro, mas valeu para conhecer!!! Meu taxista é um senhorzinho, bem simpático, me disse que as coisas em Belém eram muito mais baratas que em Jerusalém e por isso queria fazer compras de comida lá… Lá fui eu com o taxista desconhecido, andando nos mercadinhos, açougue… Acompanhei-o enquanto fazia a “compra do mês”…

Voltando para Jerusalém, o exercito nos parou e pediu meu passaporte… isto é importante para Israel… andar sempre com passaporte, toda hora o exercito e polícia pedem!!!! Voltei para o hotel, morrrtaaaaaa, capotei…mar morto 2

Para meu terceiro dia em Israel, havia comprado um passeio para o Mar Morto… O passeio sai cedo, paramos inicialmente uma fábrica de cosméticos com minerais do mar morto… eu não tinha idéia do que era, mas tinham umas americanas no meu grupo que ficaram loucas e começaram a comprar e comprar… Só por causa disso comprei um pote de creme!mar morto

Saímos para Massada, umas ruínas de uma cidade antiga. As ruínas são no alto de uma montanha, só pela vista já vale a ida! E então fomos à praia. A praia que nos levaram, tem toda infraestrutura… lockers, chuveiros, banheiros… Dica: usar chinelos tudo é pedra e machuca o pé… Estava bem frio criei coragem para colocar o biquíni e logo pulei na água (como o mar morto e muito abaixo do nível do mar –cerca de -400 metros – , a água acaba sendo mais quente que lá fora), é uma delíciaaaaaaaaaaaa ficar flutuando e flutuando e flutuando… fiquei dentro da água por mais de hora… é delicioso!

No final da tarde fomos embora da praia e retornamos à Jerusalém, no dia seguinte cedo eu já tinha meu vôo para Jordânia (Até o próximo post!!!!)

Agnes Sacilotto

E porque não #100happytripdays?

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Você já deve ter visto na timeline dos seus amigos a hashtag #100happydays… seguindo de um número #day”x”. Você ficou se perguntando por que essas pessoas estão postando diariamente fotos com isso? Pois é… nós nos perguntamos! E claro que fomos direto ao Google procurar o que era essa nova modinha!

O 100 Happy Days é um projeto que desafia as pessoas a encontrar um motivo de felicidade por dia (seja ele grande ou pequeno) durante 100 dias seguidos. E não pensem vocês que é um concurso de fotografia… ou uma competição de quem tem a vida mais empolgante ou divertida. É um projeto que estimula as pessoas a encontrarem durante as 24h do dia momentos agradáveis no meio desse turbilhão de responsabilidades, compromissos e obrigações.

Pessoas que completaram o desafio relataram que começaram a perceber mais os motivos de felicidade que moviam suas vidas todos os dias, começaram a se sentir mais “valorizadas” pelos outros, começaram a dar valor para a vida, ficaram mais otimistas e até se apaixonaram. Curioso ne?

E para nós, #100happydays são os dias em que viajamos… e saímos da rotina!! E por isso, a partir de sexta (amanhã), em nosso Instagram (@porumavidasemrotina) iremos postar os nossos #100happytripdays para você se inspirar no seu próximo destino!!!

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E lá fomos nós para o nosso primeiro destino:Madrid!

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5 coisas que não pode deixar de fazer em Madrid:

  1. Compras na Zara da Gran Via (principalmente na época de REBAJAS)
  2. Ir no El Rastro no domingo
  3. Visitar o estádio do Real Madrid (Barnabéu)
  4. Pub Crawl
  5. Comer tapas (como na Espanha inteira)

Nossa primeira aventura juntas: 1 semana instaladas em Pamplona, resolvemos pegar um ônibus para Madri que era cerca de 5 horas de nossa cidade (mal sabíamos que esta seria nossa rota mais comum para os próximos meses.

A Marcella, que tinha ficado em Hostel uma vez na vida em Buenos Aires deu a ideia de procurar um hostel em Madrid. E lá fomos nós: hostel reservado na Gran Via pelo hostelworld.com (este site sempre nos ajudou!!!). Confiei na Marcella (mas confesso que estava bem apreensiva com essa nova experiência, não fazia ideia do que me esperava).

Chegamos lá no fim do dia, andamos a Gran Via quase inteira e antes mesmo de entrar no Hostel, o elevador do prédio já me deu um pouco de medo… e o hostel bem zuadinho… e ainda quando chegamos em nosso quarto tinha um Sul Africano (comendo um pão francês haha), e um casal da Macedônia (ah, detalhe que na hora de fazer a reserva optamos por “female room”, mas isso nunca deu certo, sempre nos colocavam em quarto misto).

Mal chegamos, toDSC05361mamos banho em um banheiro cheioooo de cabelos e pelos e fomos para o primeiro pub crawl de nossas vidas.

Nos encontramos com a galera na Puerta Del Sol e de lá saímos pelos bares de Madrid… São muitas histórias para uma única noite, mas o fato é… não conseguimos terminar o pub crawl… e muito menos tínhamos anotado o endereço do Hostel. Conlusão: fizemos um amigo no meio da rua que nos ajudou a chegar ao destino procurado (há 4 anos atrás não tínhamos Smartphones conectados 24h em rede 3G… era mapa de papel mesmo).

DICA: Para quem não sabe, Pub Crawl é o melhor esquema para conhecer os bares na Europa, paga-se uma pequena taxa, e junto com um grande grupo saímos com um guia por vários bares, em cada bar ganhamos um shot, e no final terminamos em uma balada (são poucas pessoas do mesmo grupo que conseguem chegar a esse “gran finale” hahha).

Um acordo que fizemos assim que fechamos nossa primeira viagem foi de aproveitar ao máximo cada lugar… isso incluía sair, beber, baladas e no dia seguinte acordar cedinho para turistar… E Madrid não foi diferente… naquela ressaca fomos conhecer a cidade toda… e a pé (porque não queríamos gastar dinheiro com transporte hahah – vida de intercambista…

 

Gran Via, já fomos para o Palácio Real, (lindoooo, vale muito o tour, é um dos maiores palácios da Europa, quando se fala em área construída), bem eDSC05460m frente fica a Catedral da Almudena.De lá fomos ao templo de Debod, Plaza Mayor, Puerta Del Sol, a clássica foto com Oso y el Madroño (aquele ursinho fofo, símbolo da cidade…), Parque do Retiro… Ah! Somos muito rápidas, andamos rápido, visitamos rápido… Do parque decidimos ir ao Zoológico, pois lá tinha um urso panda e nunca tínhamos visto um… O Zoo é bem afastado (esse tivemos que pegar o Metrô). Ficamos bastante tempo lá, foi lindo… vimos panda… coala… girafa… elefante (ainda mais que a Marcella é da cidade e não vê nem uma formiga por dia hahaha

Depois de não ter dormido nadaaa e andado o dia todo chagando no hostel vimos a rua toda fechada, lotada de gente, nem sabíamos, mas era a “Noche em Blanco”, é um festival cultural, bem interessante… mas estava na janela do hostel e queríamos dormir kkkkkk… Mas nem por isso deixamos de par uma passada nas ruas para ver o que era o tal festival.

No dia seguinte logo cedo fomos ao El Rastro. Aquilo é demaissss, um mercado de pulgas gigantesco, que vende tudo o que se pode imaginar… todas as vezes que retornei a Madrid, fui no El Rastro (montado todos os Domingos, na parte da manhã). A primeira vez que fomos a Marcella até comprou um lençol por 5 euros (deve ser o que ela usou por 6 meses em Pamplona hahah).

Pela tarde fomos ao Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid (esse vale a pena ir independente se gosta ou não de futebol)!!!!

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Ah… vocês devem estar se perguntando: caramba… não comeram nada durante o final de semana?? Mais ou menos… até nisso éramos iguais e otimizávamos as refeições… Mas um lugar bom para comer na Gran Via, que fomos algumas vezes é a Cerveceria Zahara Café: bom, barato e bem localizado! Fica a Dica!!!!

E para finalizar o dia… fomos na Zara… afinal, o inverno estava prestes a começar… e não tínhamos sequer um casaco de frio (em Pamplona nevava)… Foi aí que fiz a minha lógica… O que economizava em Hostel (mais ou menos 100 euros por noite), gastava em casacos na Zara.

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Agnes Sacilotto

Onde fomos parar?!?

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Antes de começar a nossa foto_recepcion2história, achamos interessante compartilhar algumas vantagens de fazer intercâmbio em uma cidade pequena:

– O custo de vida é mais barato que em grandes cidades

– Poucos brasileiros se interessam (correrá menos risco de só falar em Português)

– Não gasta mais de 30 minutos para chegar aos compromissos, aulas, festas e casa dos amigos

– Geralmente são cidades universitárias (muitas pessoas da mesma idade e muitas festas de graça!!!)

Quando pensamos em intercâmbio… pensamos em cidades grandes… cheia de atrações… e não em uma cidade com 80 mil habitantes e no meio dos Pirineus não é? Mais ou menos… eu e a Agnes não pensamos também… mas foi em Pamplona (a capital dos países bascos) que fomos parar. Pamplona é uma cidade pequena… mas com muita variedade de pessoas (desde de gente normal a separatistas fanáticos que brigavam conosco quando falávamos que vivíamos na “Espanha” –  não… estávamos no “País Basco”!).DSC04881

Como toda clássica cidade européia, tem o “casco viejo” (com vielinhas, bares e tabernas), a Plaza de Toros2 universidades (pública e privada).A língua da regiao é o Euskera, uma língua louca cheia de xxwzyy… e a bebida famosa o Kalymotzo (vinho com Coca… nem imagine a cor que vc vomita!!!). A cidade é famosa por causa da festa de San Fermin, aquele festival em junho que soltam os toros pra correr atrás do povo na rua (infelizmente ficamos na cidade em outra temporada e não participamos da festa, mas um dia voltaremos com certeza para conhecer a festa mais famosa de Pamplona!!!).

Não podemos reclamar dessa experiência que tivemos… Cidade boa (pena que nevava muito no inverno), fácil de se locomover, vários bares e nossas amadas baladinhas: Negro Zumbon, Los Portales (que sempre odiei, mas não perdia uma quinta-feira sequer), Marengo (a minha preferida), Boca a Boca, Vai y Ven… A grande irritação era a hora que essas festas começavam: chegávamos as 2 da manhã e só tinha a gente na balada (e olha que no Brasil estávamos bem acostumadas a começar tarde). E sempre na saída, sentíamos falta daquele MC ou Subway 24h para comer alguma coisa pós balada (lá não tinha nada aberto a partir das 10pm). Eu era preguiçosa, chegava em casa e dormia (até esquecia da fome). Mas a Agnes… sempre tinha que comer alguma coisa na casa dela. Até que um belo dia, em plena madrugada, ela resolveu colocar uma mini pizza no forno e… dormiu (é obvio né?!). A pizza carbonizou, o calor derreteu partes do fogão, e quase incendiou o apartamento… nem preciso contar a bronca que ela levou das roomates espanholas dela ne? Hahahaha

Pamplona também era176 muito legal porque ficava entre a Espanha e a França… e tinha muitas cidades legais e praias para visitar que não chegavam nem a 1 hora de distância da nossa casa. No primeiro final de semana, aproveitando os últimos dias de Sol que ainda tínhamos,  juntamos todos os intercambistas para um bate e volta a San Sebastián (praia). A cidade é bem bonitinha, com o centro antigo, algumas paisagens bens legais para fotos. A praia é bem estilo europeu (areia escura, nada de barraquinhas, o povo farofando e muito topless). E, como toda cidade da Espanha, a opção mais famosa de comida eram as tapas (aquelas entradinhas típicas) e San Sebastián não era diferente. Na hora do almoço, entramos no restaurante, olhamos, olhamos… e nenhuma de nós duas comíamos peixes ou frutos do mar… e o restaurante que todo mundo escolheu era especializado em “Tapas com frutos do mar”. Então, eu e a Agnes fomos embora em busca de outro lugar para comer… e claro que não achamos nada que nos agradasse. Solução: passamos em uma padaria, compramos pão, presunto e queijo, montamos sanduíches e sentamos na sarjeta para fazer a refeição! Vocês nem imaginam a cara das pessoas que passavam.

No final do dia voltamos a Pamplona… porque na 2ª feira começavam as aulas… e tínhamos que nos preparar psicologicamente para escolher as matérias e começar uma nova vida (mal sabíamos que viver nesse fim de mundo seria muito mais agitado e divertido do que imaginávamos!)

Marcella Romani

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E agora somos duas!

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Agnes Sacilotto, 26 anos, nasceu para viajar, 25 países conquistados, ainda faltam 166…

Marcella Romani, 26 anos, publicitária de profissão e viajante nas horas vagas, 14 países conquistados (perdi a conta de quantas cidades), mais de 10 mil fotos colecionadas e sempre pensando no próximo destino.

… e agora, conheça um pouquinho sobre as duas versões da história:

Marcella: EsDSC04308tudávamos na mesma faculdade… Mas nunca tínhamos nos visto! Foi em uma prova de espanhol, dentro da salinha de RI que nos esbarramos pela primeira vez. E quando descobri que ela também estava prestando o intercâmbio para a Espanha, de primeira, não gostei (achei que estávamos concorrendo à mesma vaga hahah). Mas depois trocamos alguns e-mails, perguntas, angústias e risadas… Passamos pelo tormento do visto para a Europa (horas de fila no Consulado) e, finalmente, nos encontramos em Pamplona (Norte da Espanha)… Prontas para uma aventura de 6 meses!

Primeira decisão: não morar juntas (para conviver com pessoas de outros países e outras culturas)
Segunda decisão: não falar em português durante os 6 meses (afinal, estávamos indo morar fora para melhorar o outro idioma ne?!)
Terceira decisão: viajar muito e aproveitar toda a facilidade que a Europa podia nos oferecer.

Resultado: construímos uma amizade incrível e, juntas, descobrimos a nossa vocação para a vida!

Após 6 meses, cada uma seguiu seu caminho: Eu sou publicitária… ela economista; Eu vivo em SP… ela em Americana; Eu sou solteira… ela namora. E mesmo assim, mantemos contato (quase diário e virtual). Mas, a única coisa que tenho certeza que não mudou foi a vontade de viajar e conhecer novos lugares, novas culturas, em busca de novas aventuras e diversão!

DSC05877Agnes: Um belo dia acordei e decidi que queria fazer intercambio. Como minha faculdade tinha programas para tal fui lá pesquisar… Me apresentaram as faculdades que possibilitavam intercâmbio para o meu curso, e sem ao menos pesquisar a faculdade decidi que eu iria para Espanha, para Málaga (cidade universitária, com praia, festas…), eu queria mesmo algo novo.
Foi então que a minha faculdade me convocou para uma prova de espanhol, lá fui eu com a cara e coragem… Chegando lá, tinha outra menina pra fazer a mesma prova… Fiquei meio preocupada… Não sabia se concorríamos para a mesma vaga, falei apenas um “oi”, sentei, escrevi tudo o que podia e fui embora falando um mero “tchau” para a coitada da Marcella… kkkkkk
Uns 50 dias antes de embarcar, fui informada que a Universidade de Málaga não iria aceitar intercambistas, e ofereceram a Universidade Pública de Navarra. Não sabia nada sobre a cidade. Fiquei “meio assim”, mas aceitei… Um pouco antes de ir, descobri que a Marcella também iria para minha universidade e começamos a trocar e-mails…
Nosso semestre começava em setembro, as pessoas normais chegaram antes na cidade, arrumaram casas tudo… Eu optei por passar 1 mês viajando sozinha pela Europa, arrumei minha casa por e-mail e ok. Cheguei a Pamplona 1 dia antes de começarem as aulas e no dia seguinte tínhamos um encontro de todos os intercambistas da faculdade. Nesse dia me juntei à Marcella, e não nos separamos mais nos próximos 6 meses… e até hoje (de uma forma um pouco diferente, né?!)
Assim descobrimos nossa vontade/ vocação/ compulsão/ doença por esta coisinha chamada VIAJAR.

E agora, juntas, iremos compartilhar isso com todo mundo! Viajem conosco!!!!

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Um paraíso chamado Fernando de Noronha

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Atendendo pedidos de algumas amigas, vou compartilhar um roteiro da minha melhor viagem de 2013: Fernando de Noronha.

Dicas básicas:

1. Compre as passagens com antecedência, assim conseguirá os melhores dias e preços mais em conta. Lembrando que são 2 vôos (o primeiro tem que ser para Recife ou Natal e o segundo vai até Noronha)
2. Para entrar na Ilha, é preciso pagar algumas taxas. Para agilizar, faça isso antes pela internet. Se não puder fazer antes, no aeroporto você será direcionado para fazer o pagamento na hora.
3. Se quiser agito, com certeza a melhor semana para ir é a do Ano Novo. Mas se quiser apenas curtir a beleza natural do lugar, o melhor mês é Setembro e Outubro (onde a ilha toda está calma, sem ondas e com muita vida marinha)
4. Diferente de outras praias, Fernando de Noronha não tem feirinha de artesanato. Tem algumas lojinhas de souvenir (mas não se empolgue, porque é tudo muito bem explorado nos custos)

Praias por onde passei:

Cacimba do Padre (a praia dos surfistas)
Praia do Bode (o nome diz tudo)
Sancho (linda… mas dá uma preguiça de chegar)
Conceição (a praia badalada)
Sueste (onde é feita a captura das tartarugas)

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Restaurantes para comer – TOP 3 (lá o que não falta é opção gastronômica para todos os gostos):

Xica da Silva (o melhor para mim)
Mergulhão (vista incrível)
Restaurante da pousada Maravilha

Hotéis/pousadas domiciliares:

Se você está com disposição para pagar por um serviço de luxo e curtir as belas paisagens durante o café da manhã e uma boa piscina no final do dia, indico a Pousada Maravilha e a Pousada Zé Maria. Os dois melhores hotéis da região.

Mas, se seu espírito é mais aventureiro e acha que hotel é só para dormir e tomar banho, indico a pousada que eu fiquei: Leão Marinho. Além de muito limpinha, o custo beneficio é excelente.

Contato: Alameda do Sol Nascente, 538 – Térreo – Floresta Nova
Fone: 55 (081)3619.1937

E se for curioso como eu, vá conhecer os melhores hotéis na hora de comer. Os restaurantes deles são abertos ao público, são muito bons… e a vista maravilhosa!

Fotos que não podem deixar de ser tiradas:

Pôr do sol (para mim, de qualquer ponto da Ilha é uma vista incrível)

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Embaixo água (o difícil é acertar a posição para os bichos saírem também)

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Morro dos dois Irmãos

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Vista da Air France

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Vista do Restaurante Mergulhão

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Festas:

Nesse final de ano, a agência Scheeeinns organizou a semana de festas de Fernando de Noronha. Ano que vem, com certeza terá de novo. Compre os convites com antecedência para não perder a programação.

Eu e minha amiga fomos apenas na Boat Party que, confesso que não foi a melhor festa, mas foi uma experiência bem diferente. Sete barcos parados na frente do Morro dos Dois Irmãos, todo mundo dentro da água, passando de barco em barco, com música e bebida até 8 pm (e o por do sol não preciso nem falar ne?).

Fora essas festas, a Ilha tem 3 lugares muito conhecidos para sair a noite: o Bar do Cachorro (para quem curte forró é o melhor lugar), a Pizzaria (que só toca reggae) e o bar O Pico (que é mais o estilo dos paulistas de música eletrônica). Mas, lembre-se de conferir a programação da noite… porque quando um lugar abre o outro fecha! (não tem as 3 opções sempre)

Na noite da virada, não podíamos deixar de conhecer a tradicional festa do Zé Maria. Mas, lembre-se de levar a champanhe para a virada… porque o open bar não inclui a bebida.

Programação dia a dia:

1º dia: recomendo o Ilha Tour. Um passeio que dura o dia todo e que passar por 70% da Ilha com guia. Esse passeio pode ser feito de bugre particular ou de 4X4 com 10 pessoas. Escolhemos a opção de grupo porque era uma oportunidade de conhecer novas pessoas (e não é que ficamos amigas dessas pessoas até o final da viagem).

2º dia: ficamos o dia todo tomando sol. O objetivo era voltar queimada do Nordeste.

Também aproveitamos para dar uma volta no barco do Dipetto e em menos de 5 minutos encontramos muitos golfinhos!!!

No pôr do sol fomos a Sunset Party que acontece na praia do Meio (antes da Conceição). É um espaço feito pela pousada Zé Maria, com bebida e música que rola até 11pm (para mim, esse dia já foi o suficiente para ficar muito cansada.

3º dia: fomos fazer a famosa trilha longa do Atalaia e, para mim, o melhor passeio.

Não tínhamos reservado antes de chegar e tivemos um pouco de dificuldade de encontrar vaga para o passeio (que só pode ser feito com guia autorizada), mas conhecemos o Mauro que ainda tinha vaga no grupo e nos colocou para o dia seguinte.

Desse passeio maravilhoso tenho apenas algumas dicas importantes para seguir:

– Durma bem na noite anterior (o passeio começa as 7am)
– Passe muito protetor e leve pelo menos 1 litro de água
– Vá de tênis e só leve na mochila o que realmente for necessário

E prepare-se para andar!!! Metade da trilha é feita sob pedras vulcânicas… mas a cada piscina natural que chegava, esquecia o sofrimento da caminhada. Vale muito a pena.

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4º dia: De manhã fomos a Praia do Bode (que faz jus ao nome). Para quem curte uma praia deserta e com onda é uma boa opção. E a tarde fomos na Praia da Conceição (essa sim tem mais a minha cara). Essa é a praia mais badalada da Ilha e uma das únicas que tem quiosque/restaurante para ficar.

5º dia: voltamos a praia do Porto para andar de barco com o Dipetto. Fizemos o famoso passeio da pranchinha subaquática. Sensação muito boa embaixo dágua. Mas dica para as mulheres: use um biquíni que não caia no meio do passeio.

6º dia: fomos no passeio da NAVI.O mais legal desse passeio é a palestra: eles contam toda a história da Ilha e toda a vida marinha que existe nela. O passeio em si é meio chato e a embarcação dá um pouco de enjoo (eu e a minha amiga tomamos dramin uma hora antes… não enjoamos, mas quase dormimos no meio do passeio).

7º dia: fomos a praia do Sueste, desde de manhã para tomar sol. E as 4pm acompanhamos a captura das tartarugas. O projeto Tamar tem dias e horas específicos para fazer a captura e controle das bichinhas. É só se informar na pousada ou em algum ponto de informação de turismo que eles disponibilizam a tabela.

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A tarde descemos para a praia do meio para a Galinhada (como não queríamos comer, foi praticamente igual a Sunset Party)

E assim, no 8º dia, terminou a nossa viagem. Com fotos na máquina e momentos inesquecíveis na mente.

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Uma das minhas coleções preferidas: o pôr do sol

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Não sou uma pessoa muito calma… e não faço muita questão de parar em frente a uma paisagem para refletir sobre a vida. Mas tem uma coisa que me deixa paralisada: o Pôr do Sol.

Não sei o por que, mas percebi que em toda viagem eu fazia a mesma pergunta no hotel: qual é o melhor lugar para ver o pôr do Sol?

E lá eu ia todos os dias com hora marcada e assim comecei a colecionar várias fotos dessa beleza natural!

Segue alguns dos meus preferidos:

1. No avião é sempre muito bom viajar no final do dia e na janelinha… sempre consigo tirar umas boas fotos.

Aviao

2. Fernando de Noronha: na praia do porto (eu sei que esse não é o lugar que recomendam para ver o pôr do sol… mas para mim, foi o mais bonito que vi na semana que fiquei lá)

Fernando de Noronha

3. Jericoacoara: pôr do sol clássico nas Dunas (vale a pena)

Jericoacoara

4. Morro de São Paulo: Toca do Morcego (acreditem… mesmo com nuvem é uma vista e uma imagem inesquecível)

Morro de Sao Paulo

 

 

 

 

5. Porto Alegre: Às margens do Guaíba

Porto Alegre

6. Parque Villa Lobos (sim, em São Paulo também é possível!!!)

Vila Lobos

7. Ojai – Califórnia (entre uma reunião e outra… consegui parar 5 minutos no final do dia e apreciar a vista)

Ojai

E assim continuo: viajando e fotografando os melhores momentos do final do dia!

Mesa cheia? Mente criativa!

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BaguncaSempre fui muito criticada pela minha bagunça: no quarto… na escrivaninha… na mesa do escritório.
Queriam dar um exemplo de como não fazer: era sempre eu!

Já tive chefe que parou de falar comigo até que eu arrumasse tudo. Quando eu era pequena, minha mãe, por várias vezes, jogou para o ar todas as minhas coisas para ver se eu aprendia alguma lição. E sabe o que eu aprendi? A não ficar estressada de ter que arrumar tudo de novo. E o meu armário? Parece que as roupas se movem de lá quando eu saio. Incrível!

Mas o bom de tudo isso é que, ao longo dos meus 26 anos (e meio) descobri que pessoas bagunceiras e desordenadas são mais criativas. Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, já investigaram sobre isso e depois de simular diferentes situações na mesa de trabalho, os, chegaram à conclusão que as pessoas que trabalham em espaços desordenados, com papéis, material de escritório espalhados aleatoriamente e pertences pessoais promove o pensamento criativo e estimula novas ideias, saindo da mesmice e do tradicional.

Se até grandes gênios eram bagunceiros, porque eu não serei? Albert Einstein já dizia: “Se uma mesa cheia é um sinal de uma mente confusa, de que, então, é sinal uma mesa vazia?”

Então, vamos bagunçar porque faz bem a mente!

Tudo começa aqui…

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Sempre fiquei me perguntando: como eu faço para ser mais livre e feliz?

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E quando passei 6 meses fora do meu país percebi que o que me fazia melhor não era estar fora do meu país… E sim, o fato de eu não ter uma rotina… Não saber como seria meu dia seguinte… Não saber que país que ia visitar no final de semana. Mas claro que eu sabia que a minha vida não seria assim para sempre.

Quando voltei a morar no Brasil fiquei triste por voltar à rotina: acordar cedo, ir trabalhar, ir para a faculdade, dar carona para alguém, enfim, cumprir aquela tabelinha de compromissos sem hora para acabar… Para no final do dia, chegar em casa e dormir.

Tomei uma decisão: todos os dias fazer algo diferente para sair da rotina (nem que seja por 5 minutos) e passar férias, feriados e final de semana de uma maneira diferente, conhecendo lugares e pessoas novas, sem preocupação com o dia depois de amanhã.

E é disso o que falarei aqui… Algumas dicas do que faço durante os meus dias que fazem parecer que a minha vida é mais leve e mais divertida de viver. Algumas das minhas melhores viagens (que é o que mais gosto de fazer), alguns dos meus melhores passeios e de algumas coisas que me fazem fugir um pouco daquilo que chamamos de ROTINA!