Month: April 2014

10 dias na Califa!!!

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10 dicas rápidas:

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  1. Compras no EUA: vá a um outlet… mas nunca vá sem carro (e tente ir com menos gente possível) e sempre considere uma quantidade de dinheiro extra (lá as prateleiras de chamam para o consumo)
  2. Não é extremamente necessário ter carro para conhecer as principais cidades da Califórnia… mas, se quiser fazer a Costa, v[a de carro e com alguma companhia!!
  3. Não vá a Disneyland (Califórnia) sozinha – é um parque de diversões e não tem graça!
  4. A Universal Studios – Hollywood vale muito a pena – você se sente dentro dos filmes mesmo
  5. O zoo de San Diego é lindo… mas se você não é apaixonada por bicho… você consegue fazer em 5 horas de passeio (não precisa ficar o dia todo lá)
  6. Bicicleta foi o meu meio preferido de locomoção durante as minhas férias
  7. Mas, se te falarem que é possível fazer a cidade de San Francisco de bike… duvide da sua preparação física (além de tudo ser longe… só tem subida – e algumas descidas). Mas se mesmo assim estiver confiante do passeio… vá que é incrível!!!
  8. Faça o passeio (também de bike) na Pacific Beach de San Diego (é nesse momento que você diz: ahhh to na Califa)
  9. Se for para Sausalito (SF) coma o hambúrguer da pracinha (não faço ideia do nome do lugar… mas logo que sair da balsa, vai ver uma portinha com uma fila gigante… é la! Não tem erro)
  10. Sabe a placa de Hollywood? Se não estiver de carro… ou com um guia… não tente chegar!!! (eu não consegui… e nem as pessoas sabiam me dizer onde era)

Minha primeira vez nos EUA… não poderia ter escolhido lugar melhor ne? Califórnia: o lugar de pessoas bonitas, saudáveis e descoladas! E é isso mesmo!! Foram 10 dias incríveis… com direito a muito turismo e muitas compras (é óbvio… afinal, as prateleiras dos EUA te chamam para gastar além do que você planejou).

Primeiro dia já fui para o Outlet Camarillo (1h30 de Los Angeles – perto de Santa Barbara) – estava de carro nesse dia porque estava voltando do meu último dia de reunião de trabalho em Ojai. O Outlet Premium é muito bom… mas como sempre, tem que tomar cuidado para não comprar por impulso (porque muitas vezes algumas peças tem o mesmo preço das lojas). Uma loja que recomendo (para quem faz esporte e academia) é a Asics (acabou de abrir!!!). Comprei 3 tênis (aqueles coloridos que estão na moda) por US$ 60 cada um – foi uma das lojas que valeu mais a pena!

Segundo dia, as 7am, já estava na estação de trem de Los Angeles para pegar o trem para San Diego (todo mundo me pergunta porque fiz de trem ne? Desde que morei na Europa, adoro viajar de trem… as paisagens sempre são muito bonitas e as viagens não são cansativas – dependendo da distancia, claro – e NUNCA tem atrasos).

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San Diego é bem bonito… cidade de praia… pessoas bem despreocupadas andando na rua (me lembrou muito o R – em devidas proporções, claro – sem violência e favelas rs). Passei 3 dias lá: o suficiente para eu conhecer as principais praias e os principais pontos turísticos. Fiquei em um hostel muito bom (que procurei no hostelword.com) – USA International Hostel.

Saindo de lá, fui encontrar uma amiga em San Francisco (2 horas de avião), mas meu voo atrasou muito e praticamente passei o dia todo no aeroporto (poderia ter ido de trem – curtindo as paisagens maravilhosas – que chegaria antes do avião). Cheguei em San Fran a noite já e fui direto encontrar com ela (em San Fran fiquei na casa do namorado dela porque naquele fim de semana que escolhi, a cidade estava lotada e não tinha mais nenhuma opção de hostel). Foram mais 4 dias de turismo… e muito exercício (nunca andei tanto de bicicleta na minha vida… com direito a subidas e descidas).

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Depois de 7 dias viajando… estava já chegando a reta final: Los Angeles. Escolhi ficar em um hostel em Santa Monica (Young Hostel). Além de eu já conhecer a região… sempre me falavam que era o melhor lugar mesmo. E realmente é!!! Mas, para turismo é um pouco longe de Hollywood, Downtown e Bervely Hills (então, passei alguns perrengues para conhecer tudo). A minha solução foi pegar o HopOn HopOff para não ficar dependente de ônibus/metro (em Los Angeles, além do transito, é tudo muito longe… e você demora horas para se locomover). Mas recomendo reservar 2 dias para fazer esse tipo de turismo… Porque eu não consegui ver nem metade da cidade (foquei nas praias – Sta Monica, Venice, Marina del Rey e Malibu – e em Hollywood e Universal).

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Além disso, resolvi ir um dia para Anahein (onde fica a Disney da Califórnia)… afinal, tinha um trauma de infância de nunca ter ido a Disney… então não podia perder a oportunidade ne? Reservei um hotel lá (Super 8 – além de barato, era do lado dos parques). A Disney da Califórnia é infinitamente menor do que a de Orlando (pelo o que me falam)… tem apenas 2 parques – um na frente do outro – Califórnia Adventure (que é o mais radical e com mais brinquedos) e o Disneyland (que é onde tem a casas do Mickey, o castelo da Cinderella, etc). Eu também tinha lido em um blog que era possível fazer os 2 parques em um dia (mas, é bem cansativo). Um ponto que acho interessante comentar aqui é que eu não sou muito fã de parque de diversão… e não tenho paciência nenhuma para filas!! Ou seja… quando cheguei lá… percebi que era o dia todo em um parque de diversão com filas kilometricas para qualquer brinquedo que eu quisesse ir. Nem preciso dizer que devo ter perdido uma boa parte do meu tempo planejando o que eu ia fazer… onde ia ter menos fila… analisando o nível de adrenalina do brinquedo (porque odeio altura e queda livre haha). Mas, no geral, meu dia foi bem legal… e fiquei com vontade de conhecer a Disney de Orlando (mas com certeza não é a minha prioridade de vida – acho que já passei da idade rs). Fiquei no parque até meia noite para esperar os famosos fogos no castelo da Cinderella… e adivinha o que aconteceu??? Começou a chover e o show foi cancelado haha (muito azar)… mas pelo menos eu consegui ver o show das aguas dançantes (e sei la o que) com a minha musica preferida ao fundo da Pequena Sereia (Part of the world). Quase chorei… serio!!

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Bom… nessa semana todos os dias vou contar um pouquinho da minha aventura na Califórnia, dividida em: San Diego, San Francisco e Los Angeles. Viajem comigo!

Marcella Romani

Um pouquinho de Istambul…

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Istambul:

 

Dicas rápidas:

  • Fazer o Cruzeiro no Estreito de Bosforo
  • Santa Sofia
  • Fazer compras no Gran Bazar (imperdível!)
  • Comprar mtoooo doce árabe (é sensacional)
  • Verificar horários de rezas (para visitar as mesquitas)
  • Sempre ter um lenço na bolsa (mulheres têm que cobrir a cabeça para entrar nas mesquitas)

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Parei em Istambul apenas 2 dias (já que minha conexão passava por lá,decidi parar…). Dois dias para Istambul não é NADA… a cidade é gigante e tem muuitoooo o que fazer… Preciso voltar com mais tempo.

Lá fiquei em um hotel… Tugra Hotel, não recomendo… Nada demais, longe do centro, longe do metrô, e um lugar que nenhum taxista sabia onde era… kkkkk

Na primeira tarde fiz um passeio de barco pelo Bosforo… legal, lindo e mto aula de geografia “estreito de Bosforo”, me lembro automaticamente das minhas professoras da quarta série. Passeio longo, estava frio, no final quando já estava anoitecendo congelei!!! De lá fui para famosa Taksin, praça principal e rua cheia de lojas e restaurantes…

No dia seguinte eu tinha a missão de conhecer Istambul inteira… para não perder tempo peguei um taxi para Santa Sofia, lindo, lindo, lindo… bem em frente fica a Mesquita Azul, fuifoto 3 entrar estava em horário de reza. Peguei um bus Hop On Hop Off, para andar a cidade toda… fui a spice market, palácio de verão, o Palácio Topkapi estava fechado pois era segunda-feira e enfim parei no Gran Bazar… que sonho… comprei prata, fumo denarguile, pulseiras, cachimbo pro meu Avô, mtossss olhos turcos para minha mãe, e o melhor doce que já comi na vida (trouxe 4 caixas… deveria ter trazido um container!!!)… Aquilo é o paraíso…

De lá, voltei à Mesquita Azul, mas novamente estava fechada, pois era horário de reza (atentar-se para isso). Já estava anoitecendo, fui novamente para Taksin, agora meu objetivo era jantar no Hard Rock (OBS: foto 4sou apaixonada pela comida do Hard Rock, qualquer cidade que eu vou, pesquiso se existe e quando sim, paro lá!).

Para retornar ao meu hotel que era longe, peguei um taxi, o motorista não falava uma palavra em inglês (poucas pessoas lá falam inglês!!!), mostrei meu endereço; eu queria ir pelo taxímetro, mas ele insistiu em ser preço fechado, ok?!!!… Começamos a rodar, rodar.. esse homem não achava a rua do meu hotel, começou a surtar, socar o volante e f
alar comigo em turco, e eu gritava “english” e ele “no english” (conversa de loucos kkk), mostrei a localização do meu hotel no meu mapa de papel e nem assim o cara achava (ele não tinha GPS e eu estava sem internet no cel…) as tantas paramos num outro hotel para perguntar, e então ele conseguiu achar meu hotel… quando parou queria cobrar a mais pela corrida e obviamente não paguei – eu queria ir de taxímetro, mas ELE quis fazer preço fechado…… kkkkkk

Na manha seguinte eu já voltava para o Brasil!

 

Minha viagem por Israel, Jordânia e Turquia foi fascinante, valeu cada minuto pelas belezas, paisagens, lugares históricos e religiosos e pela aventura fascinante. Minha conclusão é de que não há problemas em uma mulher viajar sozinha peloOriente Médio, ou países mulçumanos… é só tomar os cuidados que estamos acostumadas em qualquer lugar do mundo e obviamente, vestir-se de acordo (como era inverno, não tive esta preocupação!).

Agnes Sacilotto
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Sozinha no Oriente Médio: Jordânia

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foto 4            Achei a Jordânia sensacional… Passei por Petra, pelo Wadi-Rum e Amã.

Algumas dicas:

  • Em Petra alugue um burro, cansa menos e eles sobem as escadarias para nós (os camelos não sobem!! #ficaadica);
  • Não perca tempo em Little Petra;
  • Passeio pelo Wadi-Rum é imperdível;
  • Amã, não é nada turístico.

 

Minha saga começa na saída de Israel…

Como meu vôo era as 7 da manha, sai do meu hotel de Jerusalém as 2, graças à dica do recepcionista, e foi o melhor que fiz… Nesta hora começava o drama. Ao chegar ao aeroporto, já peguei uma fila gigante em que uma atendente vinha, pedia passaporte, perguntava o destino, se eu mesma fiz minha malas, estas coisas… e me mandou pra uma fila para passar a mala no raio-x… passei a mala lá, achei que já poderia ir para o check-in, mas não me mandaram para uma outra fila, para revistarem minha mala, coloquei a mala em um balcão e mandaram eu abrir, nisso a moça começou a arrancar peça por peça e revistar a mala (sabe aquela mala que você fica horas encaixando tudo bonitinho?!!!) ela arrancou TUDO da minha mala, calcinha por calcinha… (eu usava 2 celulares: um estava em minha mala de mão, ou sem bateria, despachei na bagagem..). Quando a moça achou o celular me perguntou o que era, expliquei… Neste momento a moça falou ok, jogou tudo para dentro de minha mala, achei que iria enfim para o check-in, mas NÃO, me levaram para conversar numa salinha. Na salinha a primeira pauta de conversa foi meu maldito celular… pq eu estava com ele, pq ele estava despachado, pq isso, pq aquilo, uma hora resolvi falar para moça ligá-lo para ver que funcionava, tomei uma : don´t touch anything, fiquei quietinha, e abre mala e revista mala… Tava tão irritada, com vontade de chorar, falei que a moça poderia jogar meu cel no lixo… ok esqueceram um pouco a historia do cel e mudaram a pauta, eu nasci em Americana, e a pergunta que me fizeram… se vc é americana, pq passaporte brasileiro???? Mais 20 min para explicar que eu sou americanense e não americana… Então entraram na pauta do pq eu estava sozinha, minha resposta foi simples… pq não tinha ninguém para vir comigo!!!!, e pq eu ia para Jordânia? Pq eu queria conhecer Petra. E se eu ia para Petra, pq meu vôo era para Amã? Pq Petra não tem aeroporto… e repetiam essas perguntas varias e varias vezes!!!! E o tempo ia passando, passando, cada vez mais próximo a hora do meu vôo e eu não havia nem feito check-in na cia aérea…até q resolveram me liberar para o embarque, a mocinha me ajudou a colocar as coisas na mala, e saiu me levando pelo braço até o check- in… assistiu eu embarcar minha mala, e me acompanhou até o portão de embarque… nessa hora comecei a chorar loucamente…

Quando fui passar pelo raio-x para ir para meu portão de embarque, de novo vieram me encher o saco… abre mala de mão, ai que preguiça, viu?!!! deve ser minha cara de mulher-bomba, terrorista… sei la?!!!! kkkkkkk

Enfim cheguei à Amã, já havia contratado um trasnfer pela net, li em vários blogs sobre pegar ônibus no terminal central de Amã, mas estava com medo… são cerca de 3 horas de carro de Amã a Petra, e lá fui super conversando com o motorista, e em meio a essa conversa ele já me ofereceu serviços de amigos dele na região (achei isso mto comum entre os jordanianos, vc fala algo, nisto ele já liga para um amigo x, para organizar um passeio, povo mto solicito!). PS: O motorista estava ouvindo “Ai se eu te pego”, do Michel Telo!!!

Em Petra havia fechado um hostel pela internet, Al Rashid Hotel, não recomendo… por pouco $ a mais é possível ficar em locais bem melhores. Cheguei, deixei a mala e já corri para os portões de Petra. Custava 50 dinars, para um dia e 55 para dois, como eu tinha 2 dias lá comprei para 2.

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Comecei a entrar na cidade, vendo apenas pequenas esculturas, cada hora mais animada, até que avistei o Treasury, lugar indescritível… Fiquei sentada olhando muito tempo, nisso um beduíno veio me oferecer passeio (eu havia lido nos blogs, para NUNCA andar sozinha com um beduíno, e novamente fiz o contrario!!!!), aluguei o burro do beduíno e saímos por Petra… meu objetivo inicial era ver o Treasury por cima… Neste tempo fui conversando mto com meu guia Mohamed… fiquei impressionada, aquele menino da minha idade, morava numa caverna e por vezes repetia que melhor vida impossível…

Genteeeee… ficar em cima das pedras observando o treasury… que tudo!!! Até tomei um chá com uns beduínos!!! kkkk Depois fui conhecer o resto da cidade, as tumbas, o palácio, resto da igreja, só não fui até o ponto mais alto, pois estava entardecendo, e fiquei com medo de andar por lá a noite… Meu guia me levou de volta ao Treasury, de lá fui sozinha até ao portões… Uma escuridão, só com a luz do celular, e mto frio…

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O adjetivo que uso para Petra – INDESCRITÍVEL, um dos lugares mais fascinantes que já fui na vida!!!!!!

No dia seguinte, eu tinha ingresso para Petra, mas encanei que gostaria de fazer outra coisa… passei em varias agências da vila e ninguém me apresentou nada interessante (achei as agencias viagens de lá bem ruins…), então fui para os portões de Petra e peguei um taxi (tudo que disseram para eu não fazer, de novo!!! Kkkkk) e pedi q me levassem a Little Petra (umas pedrinhas com algumas casas esculpidas), sinceramente… não perca tempo, se vc vai até Petra, é obvio que vai ao parque arqueológico.

Fiquei cerca de 15 min lá e pedi dicas de lugares para meu taxista, inventei de ir até Aqaba ver o mar vermelho (estava a 100km de Petra)… lá pelo caminho o taxista me ofereceu um passeio ao Wadi – Rum, nem sabia o que era, mas fechei, nisso ela já ligou para um amigo, pra alugar um jeep, organizou tudo… falava em árabe, sei lá oq… confiei…

Wadi-Rum é um deserto… cheguei lá, aluguei o jeep do beduíno (amigo do taxista) e novamente, sai sozinha com um beduíno (tudo que os blogs diziam pata NÃO fazer…), achei animallllll… areia, areia, areia, pedra, areia, areia… uma foto mais linda que a outra…

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Após Wadi-Rum, o taxista ainda me levou para Aqaba, ver o Mar Vermelho, que por sinal é Azul… kkkk, nessa ida ainda conheci a mãe e irmãs do taxista, fiquei sentada com elas na praia, e bem a noite retornei a Petra…

No dia seguinte voltei à Amã, pois meu vôo saia de lá, tirei o dia para conhecer a cidade… mercado, ruínas, teatro romano… legal, mas nada muito turístico… meu próximo destino era Istambul. Aguardem o próximo post… porque a saga continua!!!

Agnes Sacilotto

 

 

Sozinha no Oriente Médio: Israel

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Sempre ouvi dizer que mulheres não deveriam andar sozinhas nos países do Oriente Médio, antes de embarcar li vários blogs, vi muitos posts de mulheres que embarcaram sozinhas nesta aventura, e fui! Em 9 dias, passei por Tel Aviv (2 dias), Jerusalém (2 dias), Petra (2 dias), Amã (1 dia) e Istambul (2 dias), para mim todos os locais tive tempo suficiente, exceto Istambul, que tem inúmeras coisas a fazer.

Como são muitas história, dividimos em 3 posts, hoje minha saga por ISRAEL.

Principais atrações:

  • As praias de Tel Aviv
  • A Cidade Antiga de Jerusalém, com todos os pontos religiosos dos católicos, judeus e mulçumanos.
  • Monte das Oliveiras
  • Igreja da natividade em Belém
  • Flutuar no Mar Morto

Algumas dicas que julgo bem interessantes:

    Em Tel Aviv:

  • Alugar uma bicicleta;
  • Andar pelas “Ruas da moda”;
  • Tomar o suco de laranja com romã.

Em Jerusalém:

  • Contratar um guia na Old City;
  • Agendar com antecedência para visitar a mesquita;
  • NUNCA programe sua visita à Jerusalém às sextas-feiras, tudo estará fechado.
  • Passeio ao Mar Morto – IMPERDÍVEL (levar chinelos!!!!)

Vamos aos relatos…

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Minha primeira parada era Tel Aviv, se não fosse pela novela que foi até chegar lá… Comprei um vôo da Turkish Airlines, onde eu faria conexão em Istambul, ao chegar ao aeroporto de Guarulhos fui informada que meu vôo estava atrasado em 4 horas, ninguém informou o motivo, e assim nós passageiros ficamos no aeroporto. Muitas horas depois foi descobrir que meu vôo estava atrasado, pois o avião que vinha de Istambul para SP (este que eu pegaria), havia feito um pouso de emergência no Marrocos, pois havia uma suspeita de bomba nas bagagens.

Conclusão, como embarcamos com muitassss horas de atraso, perdi minha conexão e já passei a primeira noite de viagem no aeroporto de Istambul. No dia seguinte consegui uma vaga num vôo para Tel Aviv, cheguei lá por volta de 12hrs e ai sim comecei minha viagem. PS: vale destacar que a imigração para entrar lá é um saco, milhões de perguntas, e porque disso, por que daquilo, e pq? Pq? Pq/?

Havia reservado 2 dias para Tel Aviv, acabei perdendo um… Lá fiquei em um hostel em frente à praia… Aluguei uma bicicleta e saí pela cidade. O sistema de bikes deles é muito bom, vários pontos para pegar a bike na rua, paga-se com cartão (como era inverno não aproveitei a praia). Minha primeira para da foi Jafa Old City, construção super antiga, de frente para o mar… Consegui diversas fotos legais.

De lá fui para as ruas famosas pelos designers e roupa (eu já conhecia uns designers israelenses e adoro a moda deles… fiquei louca…). São varias pequenas lojas de decoração, roupa, jóias… tudo lindo e muito diferente… O único problema é o preço!!! Tudo muito caro!!!

Continuei meu passeio de bike andei a orla toda da cidade… isto já estava anoitecendo… parei num juice bar para o clássico Orange with pomegranade.

Na manha seguinte peguei um ônibus para Jerusalém… Em 1h e 20min, já estava em Jerusalém. Lá reservei um hotel, ao lado dos muros da cidade antiga… mal deixei minha malas e já corri para Old City… Chegando no Jafa Gate, é uma loucura, muitas pessoas oferecendo para ser guia, querendo vender de tudo… Peguei um mapa e resolvi fazer por mim mesma… 30min depois retornei ao Portão… é muito complicado andar por lá… todas as ruelinhas parecem iguais, os nomes normalmente estão cobertos por produtos que vendem nas ruas… não deu certo… fui atrás de um guia…

Chegando lá um guia não cadastrado, ficou na minha orelha pra me levar nos lugares, eu fiquei relutante mais aceitei (detalhe que todos os blogs que li diziam: NUNCA VÁ COM UM GUIA NÃO CADASTRADO)… Estava com medo, e como havia viajado com um spray de pimenta (presente do meu namorado), já o coloquei no bolso kkkkkkkk. Passamos pelos portões mais antigos e fomos direto ao muro das lamentações… Que lugar incrível!!!! Uma energia completamente diferente de tudo fiquei lá um tempo, coloquei minha cartinha… PS: na parte do muro só entram judeus ou turistas, como meu guia não entrou e ele estava me irritando, tive uma super idéia… fugir dele hauhauahuahau. Saí da área do muro, por um portão diferente do que eu havia entrado, não deu 5 minutos que eu estava fora, meu guia me encontrou, disse que estava me procurando, e eu pedi milhões de desculpas, “afinal eu tinha me perdido”… Tive que continuar o tour com o guia mala. kkk

Muro das lamntações                                                      Muro das lamentações

Fui às estações da via sacra, a primeira estação estava muito longe, por isso comecei da segunda… A maioria das estações são capelinhas, apenas a 8 e 9 são apenas pedras e colunas… A partir da 10 estação, são dentro da capela do santo sepulcro… Dentro dessa igreja tem a “Capela da Ressurreição”, lá tinha uma fila gigante para entrar (cabem apenas 3 pessoas por vez na capela, e tem um cara que fica lá, controlando as entradas), como estava fila, meu guia queria que eu pagasse pro cara para eu furar a fila (mas não… Pagar para furar fila, na capela da ressurreição, na minha cabeça era um passaporte direto para o inferno hauhauaha). Fiquei na fila cerca de 1 hora, mas entrei. Eu não sou uma pessoa muito religiosa… Gostei, mto, tudo lindo, mas sinceramente… esperava mais!!! (não consegui visitar a Mesquita, pois não havia agendado antes!!)

Lá é ótimo para compras de presentes e souvenirs… nas lojas a maioria dos vendedores são mulçumanos e em geral bem folgadinhos, puxam pelo braço, perguntam o nome, tentam dar presentes… Ficam mto em cima… já tinha passado por isso no Marrocos e para mim é extremamente irritante. Toda loja que eu entrava, dizia que meu marido estava me esperando lá fora… Comprei varias coisas…

Saí da Old City já estava anoitecendo e eu queria ir até o Monte das Oliveiras, de novo fiz algo nada recomendado… peguei um taxi no meio da rua e fui para lá… fiquei pouco tempo no monte, e o taxista ofereceu me levar para Belém… aceitei (por sinal eles cobram uma facada por estas voltas de taxi).

Belém é do lado palestino, passamos pelos muros da cidade, e chagamos lá já era noite… Entrei rapidamente na igreja da natividade, pois já estava fechando, fiquei menos de 20 min là dentro, mas valeu para conhecer!!! Meu taxista é um senhorzinho, bem simpático, me disse que as coisas em Belém eram muito mais baratas que em Jerusalém e por isso queria fazer compras de comida lá… Lá fui eu com o taxista desconhecido, andando nos mercadinhos, açougue… Acompanhei-o enquanto fazia a “compra do mês”…

Voltando para Jerusalém, o exercito nos parou e pediu meu passaporte… isto é importante para Israel… andar sempre com passaporte, toda hora o exercito e polícia pedem!!!! Voltei para o hotel, morrrtaaaaaa, capotei…mar morto 2

Para meu terceiro dia em Israel, havia comprado um passeio para o Mar Morto… O passeio sai cedo, paramos inicialmente uma fábrica de cosméticos com minerais do mar morto… eu não tinha idéia do que era, mas tinham umas americanas no meu grupo que ficaram loucas e começaram a comprar e comprar… Só por causa disso comprei um pote de creme!mar morto

Saímos para Massada, umas ruínas de uma cidade antiga. As ruínas são no alto de uma montanha, só pela vista já vale a ida! E então fomos à praia. A praia que nos levaram, tem toda infraestrutura… lockers, chuveiros, banheiros… Dica: usar chinelos tudo é pedra e machuca o pé… Estava bem frio criei coragem para colocar o biquíni e logo pulei na água (como o mar morto e muito abaixo do nível do mar –cerca de -400 metros – , a água acaba sendo mais quente que lá fora), é uma delíciaaaaaaaaaaaa ficar flutuando e flutuando e flutuando… fiquei dentro da água por mais de hora… é delicioso!

No final da tarde fomos embora da praia e retornamos à Jerusalém, no dia seguinte cedo eu já tinha meu vôo para Jordânia (Até o próximo post!!!!)

Agnes Sacilotto

E porque não #100happytripdays?

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Você já deve ter visto na timeline dos seus amigos a hashtag #100happydays… seguindo de um número #day”x”. Você ficou se perguntando por que essas pessoas estão postando diariamente fotos com isso? Pois é… nós nos perguntamos! E claro que fomos direto ao Google procurar o que era essa nova modinha!

O 100 Happy Days é um projeto que desafia as pessoas a encontrar um motivo de felicidade por dia (seja ele grande ou pequeno) durante 100 dias seguidos. E não pensem vocês que é um concurso de fotografia… ou uma competição de quem tem a vida mais empolgante ou divertida. É um projeto que estimula as pessoas a encontrarem durante as 24h do dia momentos agradáveis no meio desse turbilhão de responsabilidades, compromissos e obrigações.

Pessoas que completaram o desafio relataram que começaram a perceber mais os motivos de felicidade que moviam suas vidas todos os dias, começaram a se sentir mais “valorizadas” pelos outros, começaram a dar valor para a vida, ficaram mais otimistas e até se apaixonaram. Curioso ne?

E para nós, #100happydays são os dias em que viajamos… e saímos da rotina!! E por isso, a partir de sexta (amanhã), em nosso Instagram (@porumavidasemrotina) iremos postar os nossos #100happytripdays para você se inspirar no seu próximo destino!!!

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E lá fomos nós para o nosso primeiro destino:Madrid!

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5 coisas que não pode deixar de fazer em Madrid:

  1. Compras na Zara da Gran Via (principalmente na época de REBAJAS)
  2. Ir no El Rastro no domingo
  3. Visitar o estádio do Real Madrid (Barnabéu)
  4. Pub Crawl
  5. Comer tapas (como na Espanha inteira)

Nossa primeira aventura juntas: 1 semana instaladas em Pamplona, resolvemos pegar um ônibus para Madri que era cerca de 5 horas de nossa cidade (mal sabíamos que esta seria nossa rota mais comum para os próximos meses.

A Marcella, que tinha ficado em Hostel uma vez na vida em Buenos Aires deu a ideia de procurar um hostel em Madrid. E lá fomos nós: hostel reservado na Gran Via pelo hostelworld.com (este site sempre nos ajudou!!!). Confiei na Marcella (mas confesso que estava bem apreensiva com essa nova experiência, não fazia ideia do que me esperava).

Chegamos lá no fim do dia, andamos a Gran Via quase inteira e antes mesmo de entrar no Hostel, o elevador do prédio já me deu um pouco de medo… e o hostel bem zuadinho… e ainda quando chegamos em nosso quarto tinha um Sul Africano (comendo um pão francês haha), e um casal da Macedônia (ah, detalhe que na hora de fazer a reserva optamos por “female room”, mas isso nunca deu certo, sempre nos colocavam em quarto misto).

Mal chegamos, toDSC05361mamos banho em um banheiro cheioooo de cabelos e pelos e fomos para o primeiro pub crawl de nossas vidas.

Nos encontramos com a galera na Puerta Del Sol e de lá saímos pelos bares de Madrid… São muitas histórias para uma única noite, mas o fato é… não conseguimos terminar o pub crawl… e muito menos tínhamos anotado o endereço do Hostel. Conlusão: fizemos um amigo no meio da rua que nos ajudou a chegar ao destino procurado (há 4 anos atrás não tínhamos Smartphones conectados 24h em rede 3G… era mapa de papel mesmo).

DICA: Para quem não sabe, Pub Crawl é o melhor esquema para conhecer os bares na Europa, paga-se uma pequena taxa, e junto com um grande grupo saímos com um guia por vários bares, em cada bar ganhamos um shot, e no final terminamos em uma balada (são poucas pessoas do mesmo grupo que conseguem chegar a esse “gran finale” hahha).

Um acordo que fizemos assim que fechamos nossa primeira viagem foi de aproveitar ao máximo cada lugar… isso incluía sair, beber, baladas e no dia seguinte acordar cedinho para turistar… E Madrid não foi diferente… naquela ressaca fomos conhecer a cidade toda… e a pé (porque não queríamos gastar dinheiro com transporte hahah – vida de intercambista…

 

Gran Via, já fomos para o Palácio Real, (lindoooo, vale muito o tour, é um dos maiores palácios da Europa, quando se fala em área construída), bem eDSC05460m frente fica a Catedral da Almudena.De lá fomos ao templo de Debod, Plaza Mayor, Puerta Del Sol, a clássica foto com Oso y el Madroño (aquele ursinho fofo, símbolo da cidade…), Parque do Retiro… Ah! Somos muito rápidas, andamos rápido, visitamos rápido… Do parque decidimos ir ao Zoológico, pois lá tinha um urso panda e nunca tínhamos visto um… O Zoo é bem afastado (esse tivemos que pegar o Metrô). Ficamos bastante tempo lá, foi lindo… vimos panda… coala… girafa… elefante (ainda mais que a Marcella é da cidade e não vê nem uma formiga por dia hahaha

Depois de não ter dormido nadaaa e andado o dia todo chagando no hostel vimos a rua toda fechada, lotada de gente, nem sabíamos, mas era a “Noche em Blanco”, é um festival cultural, bem interessante… mas estava na janela do hostel e queríamos dormir kkkkkk… Mas nem por isso deixamos de par uma passada nas ruas para ver o que era o tal festival.

No dia seguinte logo cedo fomos ao El Rastro. Aquilo é demaissss, um mercado de pulgas gigantesco, que vende tudo o que se pode imaginar… todas as vezes que retornei a Madrid, fui no El Rastro (montado todos os Domingos, na parte da manhã). A primeira vez que fomos a Marcella até comprou um lençol por 5 euros (deve ser o que ela usou por 6 meses em Pamplona hahah).

Pela tarde fomos ao Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid (esse vale a pena ir independente se gosta ou não de futebol)!!!!

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Ah… vocês devem estar se perguntando: caramba… não comeram nada durante o final de semana?? Mais ou menos… até nisso éramos iguais e otimizávamos as refeições… Mas um lugar bom para comer na Gran Via, que fomos algumas vezes é a Cerveceria Zahara Café: bom, barato e bem localizado! Fica a Dica!!!!

E para finalizar o dia… fomos na Zara… afinal, o inverno estava prestes a começar… e não tínhamos sequer um casaco de frio (em Pamplona nevava)… Foi aí que fiz a minha lógica… O que economizava em Hostel (mais ou menos 100 euros por noite), gastava em casacos na Zara.

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Agnes Sacilotto

Onde fomos parar?!?

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Antes de começar a nossa foto_recepcion2história, achamos interessante compartilhar algumas vantagens de fazer intercâmbio em uma cidade pequena:

– O custo de vida é mais barato que em grandes cidades

– Poucos brasileiros se interessam (correrá menos risco de só falar em Português)

– Não gasta mais de 30 minutos para chegar aos compromissos, aulas, festas e casa dos amigos

– Geralmente são cidades universitárias (muitas pessoas da mesma idade e muitas festas de graça!!!)

Quando pensamos em intercâmbio… pensamos em cidades grandes… cheia de atrações… e não em uma cidade com 80 mil habitantes e no meio dos Pirineus não é? Mais ou menos… eu e a Agnes não pensamos também… mas foi em Pamplona (a capital dos países bascos) que fomos parar. Pamplona é uma cidade pequena… mas com muita variedade de pessoas (desde de gente normal a separatistas fanáticos que brigavam conosco quando falávamos que vivíamos na “Espanha” –  não… estávamos no “País Basco”!).DSC04881

Como toda clássica cidade européia, tem o “casco viejo” (com vielinhas, bares e tabernas), a Plaza de Toros2 universidades (pública e privada).A língua da regiao é o Euskera, uma língua louca cheia de xxwzyy… e a bebida famosa o Kalymotzo (vinho com Coca… nem imagine a cor que vc vomita!!!). A cidade é famosa por causa da festa de San Fermin, aquele festival em junho que soltam os toros pra correr atrás do povo na rua (infelizmente ficamos na cidade em outra temporada e não participamos da festa, mas um dia voltaremos com certeza para conhecer a festa mais famosa de Pamplona!!!).

Não podemos reclamar dessa experiência que tivemos… Cidade boa (pena que nevava muito no inverno), fácil de se locomover, vários bares e nossas amadas baladinhas: Negro Zumbon, Los Portales (que sempre odiei, mas não perdia uma quinta-feira sequer), Marengo (a minha preferida), Boca a Boca, Vai y Ven… A grande irritação era a hora que essas festas começavam: chegávamos as 2 da manhã e só tinha a gente na balada (e olha que no Brasil estávamos bem acostumadas a começar tarde). E sempre na saída, sentíamos falta daquele MC ou Subway 24h para comer alguma coisa pós balada (lá não tinha nada aberto a partir das 10pm). Eu era preguiçosa, chegava em casa e dormia (até esquecia da fome). Mas a Agnes… sempre tinha que comer alguma coisa na casa dela. Até que um belo dia, em plena madrugada, ela resolveu colocar uma mini pizza no forno e… dormiu (é obvio né?!). A pizza carbonizou, o calor derreteu partes do fogão, e quase incendiou o apartamento… nem preciso contar a bronca que ela levou das roomates espanholas dela ne? Hahahaha

Pamplona também era176 muito legal porque ficava entre a Espanha e a França… e tinha muitas cidades legais e praias para visitar que não chegavam nem a 1 hora de distância da nossa casa. No primeiro final de semana, aproveitando os últimos dias de Sol que ainda tínhamos,  juntamos todos os intercambistas para um bate e volta a San Sebastián (praia). A cidade é bem bonitinha, com o centro antigo, algumas paisagens bens legais para fotos. A praia é bem estilo europeu (areia escura, nada de barraquinhas, o povo farofando e muito topless). E, como toda cidade da Espanha, a opção mais famosa de comida eram as tapas (aquelas entradinhas típicas) e San Sebastián não era diferente. Na hora do almoço, entramos no restaurante, olhamos, olhamos… e nenhuma de nós duas comíamos peixes ou frutos do mar… e o restaurante que todo mundo escolheu era especializado em “Tapas com frutos do mar”. Então, eu e a Agnes fomos embora em busca de outro lugar para comer… e claro que não achamos nada que nos agradasse. Solução: passamos em uma padaria, compramos pão, presunto e queijo, montamos sanduíches e sentamos na sarjeta para fazer a refeição! Vocês nem imaginam a cara das pessoas que passavam.

No final do dia voltamos a Pamplona… porque na 2ª feira começavam as aulas… e tínhamos que nos preparar psicologicamente para escolher as matérias e começar uma nova vida (mal sabíamos que viver nesse fim de mundo seria muito mais agitado e divertido do que imaginávamos!)

Marcella Romani

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E agora somos duas!

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Agnes Sacilotto, 26 anos, nasceu para viajar, 25 países conquistados, ainda faltam 166…

Marcella Romani, 26 anos, publicitária de profissão e viajante nas horas vagas, 14 países conquistados (perdi a conta de quantas cidades), mais de 10 mil fotos colecionadas e sempre pensando no próximo destino.

… e agora, conheça um pouquinho sobre as duas versões da história:

Marcella: EsDSC04308tudávamos na mesma faculdade… Mas nunca tínhamos nos visto! Foi em uma prova de espanhol, dentro da salinha de RI que nos esbarramos pela primeira vez. E quando descobri que ela também estava prestando o intercâmbio para a Espanha, de primeira, não gostei (achei que estávamos concorrendo à mesma vaga hahah). Mas depois trocamos alguns e-mails, perguntas, angústias e risadas… Passamos pelo tormento do visto para a Europa (horas de fila no Consulado) e, finalmente, nos encontramos em Pamplona (Norte da Espanha)… Prontas para uma aventura de 6 meses!

Primeira decisão: não morar juntas (para conviver com pessoas de outros países e outras culturas)
Segunda decisão: não falar em português durante os 6 meses (afinal, estávamos indo morar fora para melhorar o outro idioma ne?!)
Terceira decisão: viajar muito e aproveitar toda a facilidade que a Europa podia nos oferecer.

Resultado: construímos uma amizade incrível e, juntas, descobrimos a nossa vocação para a vida!

Após 6 meses, cada uma seguiu seu caminho: Eu sou publicitária… ela economista; Eu vivo em SP… ela em Americana; Eu sou solteira… ela namora. E mesmo assim, mantemos contato (quase diário e virtual). Mas, a única coisa que tenho certeza que não mudou foi a vontade de viajar e conhecer novos lugares, novas culturas, em busca de novas aventuras e diversão!

DSC05877Agnes: Um belo dia acordei e decidi que queria fazer intercambio. Como minha faculdade tinha programas para tal fui lá pesquisar… Me apresentaram as faculdades que possibilitavam intercâmbio para o meu curso, e sem ao menos pesquisar a faculdade decidi que eu iria para Espanha, para Málaga (cidade universitária, com praia, festas…), eu queria mesmo algo novo.
Foi então que a minha faculdade me convocou para uma prova de espanhol, lá fui eu com a cara e coragem… Chegando lá, tinha outra menina pra fazer a mesma prova… Fiquei meio preocupada… Não sabia se concorríamos para a mesma vaga, falei apenas um “oi”, sentei, escrevi tudo o que podia e fui embora falando um mero “tchau” para a coitada da Marcella… kkkkkk
Uns 50 dias antes de embarcar, fui informada que a Universidade de Málaga não iria aceitar intercambistas, e ofereceram a Universidade Pública de Navarra. Não sabia nada sobre a cidade. Fiquei “meio assim”, mas aceitei… Um pouco antes de ir, descobri que a Marcella também iria para minha universidade e começamos a trocar e-mails…
Nosso semestre começava em setembro, as pessoas normais chegaram antes na cidade, arrumaram casas tudo… Eu optei por passar 1 mês viajando sozinha pela Europa, arrumei minha casa por e-mail e ok. Cheguei a Pamplona 1 dia antes de começarem as aulas e no dia seguinte tínhamos um encontro de todos os intercambistas da faculdade. Nesse dia me juntei à Marcella, e não nos separamos mais nos próximos 6 meses… e até hoje (de uma forma um pouco diferente, né?!)
Assim descobrimos nossa vontade/ vocação/ compulsão/ doença por esta coisinha chamada VIAJAR.

E agora, juntas, iremos compartilhar isso com todo mundo! Viajem conosco!!!!

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